O evangelho de Jesus não é algo complexo, de difícil compreensão. Porém, ao mesmo tempo em que o evangelho é simples, a sua definição precisa ser elaborada com cautela.
O evangelho é simples no sentido de que até uma criança pode compreender essa mensagem de boas novas. Aliás, “boas novas” é a tradução literal do termo grego “evangelho”. Mas dizer simplesmente que “o evangelho é Jesus”, ainda que não esteja errado, pode confundir mais do que esclarecer. Por exemplo, uma pessoa pode estar pregando sobre Jesus e não estar pregando o evangelho. Aliás, isso é o que mais tem acontecido hoje em dia!
A necessidade de cautela para se definir o evangelho foi comentada por John Piper, numa de suas obras:
“Um extremo é definir o evangelho cristão em termos tão amplos que chamaremos de evangelho tudo o que é bom na mensagem cristã. O outro extremo seria definir o evangelho cristão em termos tão restritos que a definição não faça justiça a todos os usos do Novo Testamento.”[1]
Nessa busca por uma definição equilibrada, o que não podemos perder de vista é o fato de que o evangelho é uma mensagem, uma proclamação ao mundo. Na verdade, é a notícia mais importante, maravilhosa e urgente de todos os tempos, para todas as épocas e para todos os homens. O conteúdo dessa mensagem pode ser resumido, mas seus pilares não podem ser alterados, ou removidos.
Creio que o exame cuidadoso das pregações apostólicas e dos textos que tratam do evangelho nas epístolas seja o melhor caminho para se chegar a uma definição bíblica do evangelho. Foi com base nesse acurado exame, e após muito pedir auxílio do alto em oração, que elaborei uma definição resumida do evangelho. Trata-se de uma única sentença, que reúne as grandes verdades da boa nova:
Cada linha desta sentença expressa grandiosas verdades. O conjunto delas perfaz a mensagem completa do evangelho. Uma mensagem maravilhosa, alegre, de reconciliação com Deus por meio de Jesus! Quanto mais destas verdades houver numa pregação, mais próxima esta será de uma genuína pregação do evangelho. Por outro lado, quanto mais forem esquecidas, mais distante o pregador estará do “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16).
A misericordiosa graça de Deus, o senhorio de Cristo, a centralidade da cruz, a ressurreição, a necessidade do arrependimento, a justificação pela fé em Jesus, a comunhão do Espírito Santo, a regeneração, o alerta do juízo final, a salvação e herança dos santos - cada um desses pontos, ou a grande maioria deles, estavam presentes em cada pregação apostólica (confira no livro de Atos 2:14-41; 3:12-26; 4:8-12; 5:29-32; 10:34-43; 13:16-41; 17:22-31).
Porém, como se percebe, esses pilares do evangelho estão ausentes da maioria dos púlpitos hoje em dia. Pouquíssimas pregações contêm sequer a metade do conteúdo das pregações apostólicas, o que é muito grave, pois o evangelho está sendo diluído e perdendo seu poder para conversão de vidas. Ora, o Espírito Santo, que convence do pecado, da justiça e do juízo, não tem compromisso com a nossa palavra, mas com a palavra de Deus (João 16:7-13). Quando um servo fiel prega o verdadeiro evangelho, que é segundo a palavra de Deus, o Espírito Santo entra em ação e convence o pecador da sua necessidade de Cristo.
Mas há também muitos outros versículos no Novo Testamento, além das pregações em Atos, que concentram boa parte do conteúdo do evangelho. Aliás, memorizar esses versículos, que transcrevo abaixo, é de grande utilidade, pois podem ser mencionados não apenas numa pregação, mas também no evangelismo pessoal. A relação de versículos acima, que não é exaustiva, nos revela que o evangelho não tem por finalidade conduzir as pessoas a conquistas materiais, e sim conduzi-las ao próprio Deus, por meio de Jesus Cristo, único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2:5). Revela-nos também que a mesma verdade do evangelho pode ser dita de várias formas diferentes, contanto que não se altere sua doutrina.
Como exemplo disso, apresento algumas definições contemporâneas do evangelho:Como se percebe, existe um ponto de convergência em todas essas definições do evangelho: Jesus e sua obra consumada na cruz. Portanto, isso é o que jamais pode faltar em qualquer exposição do evangelho, razão pela qual Paulo afirmou aos coríntios: “decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.” (1 Coríntios 2:2) Tal como o próprio Senhor profetizou a seu respeito: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32)
Que, a exemplo de Paulo, rejeitemos como anátema o falso evangelho, que conduz ao próprio ego, ou a líderes humanos e suas instituições. Mas que vivamos no verdadeiro evangelho, de uma plena comunhão com Deus e amor ao próximo, por meio de Jesus Cristo, que consumou na cruz para sempre a nossa salvação. Isso sim é boa nova, pois esse é o evangelho!
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36)
O evangelho é simples no sentido de que até uma criança pode compreender essa mensagem de boas novas. Aliás, “boas novas” é a tradução literal do termo grego “evangelho”. Mas dizer simplesmente que “o evangelho é Jesus”, ainda que não esteja errado, pode confundir mais do que esclarecer. Por exemplo, uma pessoa pode estar pregando sobre Jesus e não estar pregando o evangelho. Aliás, isso é o que mais tem acontecido hoje em dia!
A necessidade de cautela para se definir o evangelho foi comentada por John Piper, numa de suas obras:
“Um extremo é definir o evangelho cristão em termos tão amplos que chamaremos de evangelho tudo o que é bom na mensagem cristã. O outro extremo seria definir o evangelho cristão em termos tão restritos que a definição não faça justiça a todos os usos do Novo Testamento.”[1]
Nessa busca por uma definição equilibrada, o que não podemos perder de vista é o fato de que o evangelho é uma mensagem, uma proclamação ao mundo. Na verdade, é a notícia mais importante, maravilhosa e urgente de todos os tempos, para todas as épocas e para todos os homens. O conteúdo dessa mensagem pode ser resumido, mas seus pilares não podem ser alterados, ou removidos.
Creio que o exame cuidadoso das pregações apostólicas e dos textos que tratam do evangelho nas epístolas seja o melhor caminho para se chegar a uma definição bíblica do evangelho. Foi com base nesse acurado exame, e após muito pedir auxílio do alto em oração, que elaborei uma definição resumida do evangelho. Trata-se de uma única sentença, que reúne as grandes verdades da boa nova:
Deus veio ao mundo por amor
na pessoa de seu único Filho, Jesus Cristo,
para morrer na cruz
pelo perdão dos pecados
de todos que a Ele se convertem
em arrependimento
e fé na sua ressurreição,
a fim de que tenham comunhão com Ele
como filhos amados,
sejam salvos do juízo final,
tenham vida eterna
e herança em seu reino. [2]
Cada linha desta sentença expressa grandiosas verdades. O conjunto delas perfaz a mensagem completa do evangelho. Uma mensagem maravilhosa, alegre, de reconciliação com Deus por meio de Jesus! Quanto mais destas verdades houver numa pregação, mais próxima esta será de uma genuína pregação do evangelho. Por outro lado, quanto mais forem esquecidas, mais distante o pregador estará do “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16).
A misericordiosa graça de Deus, o senhorio de Cristo, a centralidade da cruz, a ressurreição, a necessidade do arrependimento, a justificação pela fé em Jesus, a comunhão do Espírito Santo, a regeneração, o alerta do juízo final, a salvação e herança dos santos - cada um desses pontos, ou a grande maioria deles, estavam presentes em cada pregação apostólica (confira no livro de Atos 2:14-41; 3:12-26; 4:8-12; 5:29-32; 10:34-43; 13:16-41; 17:22-31).
Porém, como se percebe, esses pilares do evangelho estão ausentes da maioria dos púlpitos hoje em dia. Pouquíssimas pregações contêm sequer a metade do conteúdo das pregações apostólicas, o que é muito grave, pois o evangelho está sendo diluído e perdendo seu poder para conversão de vidas. Ora, o Espírito Santo, que convence do pecado, da justiça e do juízo, não tem compromisso com a nossa palavra, mas com a palavra de Deus (João 16:7-13). Quando um servo fiel prega o verdadeiro evangelho, que é segundo a palavra de Deus, o Espírito Santo entra em ação e convence o pecador da sua necessidade de Cristo.
Mas há também muitos outros versículos no Novo Testamento, além das pregações em Atos, que concentram boa parte do conteúdo do evangelho. Aliás, memorizar esses versículos, que transcrevo abaixo, é de grande utilidade, pois podem ser mencionados não apenas numa pregação, mas também no evangelismo pessoal. A relação de versículos acima, que não é exaustiva, nos revela que o evangelho não tem por finalidade conduzir as pessoas a conquistas materiais, e sim conduzi-las ao próprio Deus, por meio de Jesus Cristo, único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2:5). Revela-nos também que a mesma verdade do evangelho pode ser dita de várias formas diferentes, contanto que não se altere sua doutrina.
Como exemplo disso, apresento algumas definições contemporâneas do evangelho:Como se percebe, existe um ponto de convergência em todas essas definições do evangelho: Jesus e sua obra consumada na cruz. Portanto, isso é o que jamais pode faltar em qualquer exposição do evangelho, razão pela qual Paulo afirmou aos coríntios: “decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.” (1 Coríntios 2:2) Tal como o próprio Senhor profetizou a seu respeito: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32)
Que, a exemplo de Paulo, rejeitemos como anátema o falso evangelho, que conduz ao próprio ego, ou a líderes humanos e suas instituições. Mas que vivamos no verdadeiro evangelho, de uma plena comunhão com Deus e amor ao próximo, por meio de Jesus Cristo, que consumou na cruz para sempre a nossa salvação. Isso sim é boa nova, pois esse é o evangelho!
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36)
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